segunda-feira, 30 de junho de 2014

Poder


  O conhecimento
    é, em si mesmo,
    um poder.”
    


                            Francis Bacon
                             [Político, filósofo, ensaísta inglês
                         (1561-1626)]

domingo, 29 de junho de 2014

Urge correr...

“Todas as manhãs, em África, a gazela acorda com uma certeza: Sabe que deverá correr mais depressa do que o leão ou será morta.

Todas as manhãs, em África, o leão, ao despertar, sabe que deverá correr mais rápido que a gazela ou morrerá de fome.

Portanto, quando o sol surge, não importa se você é um leão ou uma gazela: o melhor é começar a correr…”


In “o Futuro do Trabalho”
DOMENICO DE MASI

sábado, 28 de junho de 2014

Pois é!

Não há segunda oportunidade para causar uma primeira impressão!
[Autor desconhecido]

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Justiça + Esperança = Verdade


Conta uma estória da idade média que um homem muito correcto foi injustamente acusado por um crime de homicidio. Na verdade, o assassino era uma pessoa influente e encontraram, no pobre homem, um bode expiatório para ser julgado, cuja pena seria a forca.

Tudo estava tramado e, no dia do julgamento, diante de grande plateia, o juiz cinicamente fez uma proposta ao acusado:

-       Sou um homem justo e religioso e, por isso, deixarei a sua sorte nas mão de Deus. Vou escrever num pedaço de papel a palavra “CULPADO” e, em outro pedaço, a palavra “INOCENTE”. Você escolherá um dos papeis e Deus decidirá o seu destino.

Sem que o acusado percebesse, o juiz escreveu nos dois papeis a palavra “CULPADO” colocando-os sobre uma mesa, mandou o acusado escolher.
O pobre homem pensou alguns segundos, aproximou-se da mesa e, num gesto rápido, pegou um dos papeis levando-o à boca e engolindo-o.
Todos os presentes reagiram surpresos e indignados com aquela atitude. O juiz colérico perguntou:

-       Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual é o veredicto?

-       É muito fácil – respondeu o homem – Basta abrir o outro papel que sobrou e saberemos que o pedaço que escolhi tem a outra palavra.

E imediatamente o homem foi posto em liberdade.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Máxima de boa memória...


“ Quando a economia não funciona,
   a ideologia monta tenda
   e vende-se bem...”
 



                                                             Francisco Lucas Pires
                                                                                                     1944 - 1998
Político Português

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Para quê?

Certo dia um capitalista americano e um pescador mexicano encontraram-se junto ao cais do porto de uma pequena vila do litoral do México. O pacato mexicano exibia, orgulhoso, um barquito com vários peixes graúdos. E seguiu-se o diálogo:

Americano - Que bela pescaria!
Quanto temo demorou para apanhar todo esse peixe?

Mexicano - Apenas uns instantes...

Americano - E por que é que não fica mais tempo para ver se apanha ainda mais peixe?

Mexicano - Apanho o suficiente para as necessidades imediatas da minha família.

Americano - E o que faz o resto do dia?

Mexicano - Durmo até mais tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, faço uma siesta com a minha mujer e, todas as noites, vou ao bailarico tocar umas guitarradas com os meus compañeros... Buena vida!

Americano - Eu tenho um MBA e posso aconselhá-lo. Você deveria passar mais tempo a pescar e, com isso, comprar um barco maior. Com a pescaria desse barco poderia assim alargar a sua frota. Em vez de vender ao intermediário, iria ter directamente com o consumidor. Em última análise, controlaria o fornecimento do seu produto, o processamento e a distribuição. É claro que com isso teria de sair desta pequena vila e ir para a Cidade do México, depois para Los Angeles e, eventualmente, para Nova Iorque, onde iria gerir uma grande empresa.

Mexicano - E quanto tempo é que tudo isso demoraria?

Americano - Entre 15 e 20 anos.

Mexicano - E depois disso? O que aconteceria?

Americano - Esta é a melhor parte. Na altura certa você anunciaria um IPO e venderia a sua companhia. Ficaria milionário. Tentador, não?

Mexicano - Então e depois?

Americano - Depois reformava-se. Mudava-se para uma pequena vila do litoral, onde poderia dormir até tarde, pescar um pouco, brincar com os filhos, fazer a siesta com a sua mulher e ir ao bailarico à noite, tocar guitarra com os amigos... Buena vida!
                                                                                   
                                                                                                      Citado
                                                                                                in “EXPRESSO”

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Descobrir tarde



“Só quando a última árvore for cortada, o último rio envenenado,

o último peixe morto, descobriremos que não podemos comer dinheiro!”

 Índio Sioux anónimo

domingo, 22 de junho de 2014

“Os Paradoxos de Liderança”


[Contexto([1]): O avião, que transportava uma equipa de “rugby” uruguaia de Montevideu para Santiago no Chile, a fim de participar num jogo particular, despenhou-se nos Andes; O capitão de equipa e seu jogador mais carismático, Marcelo Pérez, rapidamente assume o papel de chefia e organização das operações de salvação e assistência aos sobreviventes.
Um pequeno transístor permite a estes serem informados de que decorrem operações de busca intensas para o seu resgate; Passam, contudo, algumas semanas sem que tal aconteça...]

Um dia, o grupo encarregado da operação do transístor, integrante de Marcelo Pérez  e de Gustavo Nicolich, um dos mais novos da equipa, recebe a informação que, dado o insucesso das operações de busca, estas haviam sido dadas por concluídas.

Um silêncio glacial apoderou-se do grupo, apenas interrompido pelo baque provocado pelo desmaio de Marcelo Pérez.

Recobrado este, o grupo encaminha-se para os destroços do avião para dar a notícia aos restantes: Marcelo Pérez, o “leader” não se sente capaz...

Subitamente Gustavo Nicolich, o “caçula” irrompe pelos restos de fuselagem e anuncia:

“Temos boas notícias:” - exclama – “As buscas cessaram!!...”
“E então, isso é que são boas notícias?” – questionam, em uníssono, os companheiros
“Claro!!” – retorque, Nicolich – “Agora dependemos só de nós...”


([1]) do livro “VIVOS! (A odisseia dos sobreviventes dos Andes)” de Piers Paul Read, [Editorial Futura, 1979]

Pensamento do dia...


“... as empresas precisam de Educadores, não de  
 Consultores.
 Há uma diferença:
 - Um Consultor diz à empresa qual é a solução para os
   problemas;
   Um Educador ensina a empresa a resolvê-los ...”



                                                      RUSSEL ACKOFF
                                                Consultor norte-americano
                                                                       

sábado, 21 de junho de 2014

Duro? Simpático?


“Há quem diga que sou um gestor Simpático e Duro. Mas para ser mais exacto, diria que sou um gestor Duro e Simpático.”
(...)

“É uma filosofia muito antiga, que resulta bem há muitos milhares de anos.
“Há uma história, da China Antiga, que exemplifica perfeitamente. Certa vez, um imperador nomeou um ajudante. Chamou este primeiro-ministro e disse-lhe: Porque é que não dividimos as tarefas? Você castiga e eu recompenso. O primeiro-ministro respondeu: Está bem. Eu castigo e o senhor recompensa.
(...)

“Ora, este imperador,” continuou o gestor, “em breve reparou que, quando pedia a alguém para fazer alguma coisa, essa pessoa tanto podia fazer como não.

Mas quando o primeiro-ministro falava era sempre obedecido.
Por isso o imperador chamou novamente o primeiro-ministro e disse-lhe: Porque é que não dividimos outra vez as tarefas? Você castiga já há bastante tempo. Agora passo a ser eu a castigar e você a recompensar.
E o primeiro-ministro e o imperador trocaram as tarefas.

“Ao fim de um mês, o primeiro-ministro era imperador. O imperador era uma pessoa simpática, que louvava e recompensava toda a gente; mas, de repente, começou a castigar as pessoas. As pessoas começaram a dizer: O que é que tem este velho maluco? E expulsaram-no. Quando começaram a procurar um substituto, disseram: Sabem quem é que está agora a ser simpático - é o primeiro-ministro. E portanto nomearam-no imperador.”

sexta-feira, 20 de junho de 2014

O essencial e o urgente...



“À custa de secundarizar o essencial face ao urgente, acabamos por esquecer a urgência do essencial”


Edgar Morin
(pseudónimo de Edgar Nahoum)
Antropólogo, Sociólogo e Filósofo
(1921 - ….)


quinta-feira, 19 de junho de 2014

“SEM TÍTULO”




Um discípulo foi ter com o seu professor de meditação, cheio de tristeza, quase a desistir, e confessou-lhe:
“A minha prática de meditação é um fracasso!
Ou me distraio completamente, ou as pernas me doem, ou me entrego ao sono!!...”
“Isso passará” - disse o mestre suavemente.
Uma semana depois, o mesmo estudante voltou à presença do mestre, mas agora eufórico:
“A minha prática de meditação tornou-se maravilhosa!
Sinto-me tão vigilante e tão pacificado. É simplesmente extraordinário!!”
O mestre respondeu-lhe com a mesma tranquilidade:
“Isso também passará.”

quarta-feira, 18 de junho de 2014

“KNOW-HOW”




Uma milionária norte-americana tornara-se extremamente insistente junto de Pablo Picasso no sentido de este lhe pintar o retrato.
 
Não podendo mais evadir-se, certo dia, o célebre pintor acedeu.
A milionária instalou-se, Picasso buscou a inspiração e após três, quatro minutos e outras tantas pinceladas declarou a obra feita.

A senhora olhou fixamente a tela durante alguns segundos, sentou-se, siderada, e quase delirante proclamou a sua extasiada admiração... Que era uma obra-prima, que era fantástico, que era sublime, como era possível...
Não tão surpreendido quanto enfadado Picasso, em jeito de despedida, entregou a tela, ao que foi questionado:
 - “E, ... quanto lhe devo?”
Picasso respondeu quase indiferentemente:
 - “Cem mil dólares, Madame”
O êxtase deu lugar instantânea e pragmaticamente à quase indignação:
 - “Mas, Mr. Picasso, cem mil dólares por cinco minutos de
    trabalho??...”
 - “Cinco minutos de trabalho, não, Madame, o trabalho de uma
    vida...” - retorquiu imperturbável.

                                                               [Origem desconhecida]

terça-feira, 17 de junho de 2014

on the road again



Após o longo período de ausência registado, volto agora ao contacto que espero manter doravante regular.

Fa-lo-ei nos moldes que anunciei então e que agora recordo.

Por vezes o que não se consegue com uma longa explicação, consegue-se com um
conto bem contado, refere Gabriel Garcia de Oro no seu livro “STORYTELLING – A
Magia das Palavras”.

Serão episódios da minha vida mas também contos, fábulas, faits divers históricos, simples citações ou até mesmo anedotas, alguns (mas) de m/autoria outras não, como não deixarei de notar adequadamente, com os (as) quais procurarei, contudo, passar sempre uma mensagem.

Veremos se o conseguirei…
… Goste-se ou não!!...