[Contexto([1]): O avião, que transportava uma equipa de “rugby” uruguaia de
Montevideu para Santiago no Chile, a fim de participar num jogo particular,
despenhou-se nos Andes; O capitão de equipa e seu jogador mais carismático,
Marcelo Pérez, rapidamente assume o papel de chefia e organização das operações
de salvação e assistência aos sobreviventes.
Um pequeno
transístor permite a estes serem informados de que decorrem operações de busca
intensas para o seu resgate; Passam, contudo, algumas semanas sem que tal
aconteça...]
Um dia, o grupo encarregado da operação do
transístor, integrante de Marcelo Pérez
e de Gustavo Nicolich, um dos mais novos da equipa, recebe a informação
que, dado o insucesso das operações de busca, estas haviam sido dadas por
concluídas.
Um silêncio glacial apoderou-se do grupo, apenas
interrompido pelo baque provocado pelo desmaio de Marcelo Pérez.
Recobrado este, o grupo encaminha-se para os
destroços do avião para dar a notícia aos restantes: Marcelo Pérez, o “leader”
não se sente capaz...
Subitamente Gustavo Nicolich, o “caçula” irrompe
pelos restos de fuselagem e anuncia:
“Temos
boas notícias:” - exclama – “As buscas cessaram!!...”
“E
então, isso é que são boas notícias?” – questionam, em uníssono, os
companheiros
“Claro!!”
– retorque, Nicolich – “Agora dependemos só de nós...”
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