quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SEM (MAIS) COMENTÁRIOS


Do Anedotário Popular recolhi, em tempos, a seguinte blague:
“Se mexer, pertence à Biologia; Se cheirar mal, pertence à Química;  Se não funcionar, pertence à Física; Se ninguém entender, é Matemática; Se não fizer sentido, é Psicologia;
Se não se mexe, não cheira mal, não funciona, ninguém entende e não faz sentido... com certeza é Informática!”

Mais recentemente li em “O Paradoxo da Inovação Empresarial: a necessidade de certeza num mundo imprevisível” (José Manuel Fonseca, 1998 – Metáfora Editora) que

“ … O produto agregado dos comportamentos enviesados a nível económico pode gerar padrões amplificativos. Este comportamento geral de reinterpretação enviesada (linearização) da complexidade informacional presente no meio envolvente, com o objectivo de reduzir o nível de incerteza que a caracteriza, provoca, ao nível do produto agregado dos comportamentos individuais, o surgimento de padrões estáveis que promovem a cristalização de soluções não óptimas, no sentido económico do termo….”

Informática?  Era… digo eu!!...

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O QUARTO “PODER”



Ainda no tempo da “guerra fria” disputou-se uma corrida automóvel entre os E.U.A. e a U.R.S.S..
Mais que a avaliação do talento dos pilotos o que estava em causa era a consagração da melhor tecnologia entre as duas grandes potências.
A corrida terminou com a vitória dos E.U.A..
No dia seguinte a imprensa soviética noticiava:
“Disputou-se ontem uma corrida automóvel que opôs os
 E.U.A. à U.R.S.S..
 A equipa soviética alcançou um brilhante 2º lugar!
 Os americanos quedaram-se numa modesta penúltima  posição!!...”



                                                                        Adaptado
 do Anedotário Popular

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

FIRST THINGS FIRST



Numa conferência, um especialista em Gestão do Tempo colocou em cima da mesa um frasco grande de boca larga junto a uma bandeja com pedra.

Começou a meter pedras lá dentro até que encheu o frasco. Depois perguntou:

 - “Está cheio?” – perguntou.

Toda a gente assentiu. Então ele tirou de baixo da mesa um saco com gravilha. Meteu parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços que deixavam as pedras grandes. O especialista repetiu:

- “Está cheio?” – perguntou novamente.

Desta vez os assistentes duvidaram:

- “Talvez não…”
- “Muito bem!” – retorquiu.

Pousou, então, na mesa, um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha.

- “Está cheio?” – perguntou de novo;
- “Não!” – exclamaram os assistentes.

Pegou num jarro de água, que começou a verter para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.

- “Bom, o que é que acabámos de demonstrar?” – perguntou.
- “Que não importa quão cheia está a nossa agenda, se quisermos, sempre conseguimos
    que nela caibam mais coisas” – respondeu alguém.
- “Não!” – concluiu o especialista – “O que esta lição nos ensina é que, senão
    colocarmos as pedras grandes primeiro, nunca poderemos coloca-las depois.”

Quais são as grandes pedras das nossas vidas?

Ponham-nas sempre em primeiro lugar.

O resto encontrará o seu lugar!

[Ouvido num workshop da Associação para a Cooperação Entre os Povos, Lisboa]

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CLÁSSICO LIGEIRINHO



Há algum tempo, fomos, minha mulher e eu, visitar a nova moradia dum casal então recentemente conhecido.

O perfil socio-económico do dito cujo fez suspeitar a tendência exibicionista do convite.

O pior confirmou-se; Uma certa burguesia emergente em todo o seu esplendor: Artefactos “ready-to-wear”, alguma pintura pseudo-arte, basicamente, tudo muito “mass-market”!!...

Elegante e educadamente como sempre, a minha mulher elogiou com um competente mas não muito convicto “bastante confortável” ao que a dona da casa retorquiu com a entoação nasalada adequada:

            “Acha? Nós também... É assim um clássico ligeirinho!!...

Simpatizei com a expressão por duas razões:

 Pela sua portugalidade, pela sua intrínseca afirmação do “ser português”
a)     Clássico: Qual a diferença real e substancial para monótono, cinzento, igual a tudo o resto?
b)    Ligeirinho: Os nossos ditos brandos costumes impedem-nos a afronta, a afirmação dum estilo, a diferença, a profundidade mais aconselhando a superficialidade conforme...

 Pela sua analogia com uma potencial caracterização do estado-de-arte dum certo jornalismo em Portugal, em particular na área económica ou assumida como tal: a tentativa de contextualização pseudo-científica – no caso do nosso casal de emergentes, de definição de estilo – dum conjunto de lugares comuns – no caso do nosso casal de emergentes, os artefactos vulgares – pretensamente com piada – no caso do nosso casal de emergentes, com bom-gosto...

Em suma, 90% de banalidades pretensiosas para 10% de conclusões pirosas!!...

(E agora que acabo de ler isto que escrevi ocorreu-me uma pergunta: será que já estou
também assim?...)


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

STORYTELLING



Por vezes o que não se consegue com uma longa explicação, consegue-se com um
conto bem contado, refere Gabriel Garcia de Oro no seu livro “STORYTELLING – A
Magia das Palavras”.

É um pouco nesta lógica que volto ao contacto após quase três meses de ausência.

Serão episódios da minha vida mas também contos, fábulas, faits divers históricos ou
até mesmo anedotas, alguns (mas) de m/autoria outras não, como não deixarei de
notar adequadamente, com os (as) quais procurarei, contudo, passar sempre uma
mensagem.

Veremos se o conseguirei…
… Goste-se ou não!!...